Perguntando-se sobre os critérios ¿ ao seu ver equivocados ¿ usados pelos seres humanos para eleger os valores da vida que lhes são caros e assim traçar caminhos na busca pela felicidade, Sigmund Freud (1856-1939) inicia uma reflexão sobre a origem da necessidade do sentimento religioso no homem. Recuperando ideias de seus textos anteriores, ele compõe ¿O mal-estar na cultura¿ (escrito em 1929 e publicado em 1930), um dos mais perturbadores ensaios jamais escritos no que diz respeito ao desenvolvimento cultural da humanidade. Ao investigar por que o ser humano é tão pouco dotado para ser e permanecer feliz, Freud revela que um dos principais e invencíveis obstáculos à felicidade é a constituição psíquica do homem. Ele examina de perto ¿ lançando mão de ferramentas psicanalíticas ¿ o processo de desenvolvimento cultural necessário para que as pessoas possam viver em sociedade. A conclusão é a de que não só a civilização, mas a própria cultura humana implicam uma diminuição na felicidade
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