Para o nascimento de uma sociedade de massa, a singularidade de cada indivíduo precisou ser trabalhada pelas instituições de poder, como a família, a escola, a igreja ou as redes de Tv. Para tornar a vida do Homem em rebanho mais fácil foi preciso moldar o indivíduo normal, idealizar a figura do sujeito bem sucedido, isto é, aquele que deseja e conquista aquilo que todos desejam. Fazer com que os indivíduos olhem e ambicionem a mesma coisa é um processo do esquecimento de si. O poder que hoje chamamos de controle da subjetividade promove o esquecimento daquilo que há de singular em nós, em nossos desejos e maneiras de viver. E a partir desse esquecimento de si, o controle instala em nós o ser-massa. Tony Hara escreveu esses ensaios ao longo de 10 anos. Eles registram as tentativas de afastar do pensamento o ser-massa. Talvez o termo mais propício para esse movimento da alma e da escrita seja desemburrar. Tanto no sentido de sair da ignorância sobre si mesmo, quanto no sentido de alegra
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