Versos como “Quero que meu amanhã seja um hoje bem melhor, uma juventude sã, com ar puro ao redor”, do samba-enredo ‘que o Império Serrano levou para a Marquês de Sapucaí em 1986, parecem ter sido escritos ‘na semana passada’, dada a atualidade da obra dos compositores Aluizio Machado, Luiz Carlos do Cavaco e Jorge Nóbrega. Praticamente um ‘samba-manifesto’ por direitos, justiça, liberdade e democracia, algo impensável anos antes, mas que representava um grito reprimido por mais de duas décadas de ditadura militar naquele que foi o ‘Carnaval da Nova República’.
Período fértil da cultura e do carnaval carioca, os anos seguintes à abertura política no país são retratados no livro ‘Unidos da democracia – as escolas de samba do Rio de Janeiro e os enredos políticos da Década de 1980’. Ao longo das 539 páginas, a obra traça um amplo e minucioso painel da época, ano a ano, de todos os acontecimentos políticos que, de alguma forma, desaguaram nos 700 metros de pista do Sambódromo, como a a
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