os 79 anos, o escritor e jornalista Oswaldo de Camargo revê e narra passos, para ele de importantes consequências futuras, de sua infância na cidade de Bragança Paulista. Pelo que sugere, podem ser lidos como indícios para se entender e avaliar a maior parte de sua obra. Visto, no meio negro, como um “elo de gerações” (sobretudo a que apareceu na década de 1970 e que está hoje fortemente atuando nas Letras e na vida social do elemento afro-brasileiro), o autor aponta sobretudo as marcas que ficaram de seu nascimento em uma fazenda na qual existiu escravidão, com um número muito grande de negros, visto que nela os cafezais, nos tempos áureos dessa plantação, chegaram à conta de 300 mil pés; além da orfandade, aos seis anos, e o manto do catolicismo que fortemente o marcou, na vida e no que escreve. Opulência da fazenda em que nasceu, servidão e miserabilidade de negros da região bragantina no tempo de sua infância são temas obsessivos neste texto.
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