As fábricas recuperadas passam a ganhar expressão no Brasil a partir dos anos 1990, quando os efeitos da reestruturação produtiva, abertura de mercados e adoção de políticas neoliberais no país combinaram-se, resultando em crise econômica e flexibilização das relações de trabalho. Diante desse cenário, muitas empresas entraram em grave crise ou faliram, o que levou grupos de trabalhadores a lutarem por seus postos de trabalho, organizando-se para geri-las coletivamente. A obra faz um retorno a alguns desses empreendimentos, discutindo se e de que maneira a proposta autogestionária se efetivou, passados mais de 20 anos desde o surgimento das primeiras experiências desse tipo no país.
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